A ciência atuarial estuda e propõe soluções para riscos de médio e longo prazos associados aos compromissos de retornos que instituições se comprometem com proteção à saúde, vida, renda e patrimônio de pessoas e organizações, conforme o caso. Notadamente os planos de saúde, seguros e previdência dependem do cálculo atuarial.
Temos poucos atuários dado que estes mercados são pequenos e recentes no Brasil, comparativamente a outras nações onde predomina a cultura da gestão de riscos.
Pela ótica econômica pode-se avaliar que no Brasil da inflação alta, antes do Real, a gestão de médio e longo prazos ficava comprometida, pois a preocupação dos gestores era com o curtíssimo/curto prazos, dado que o dinheiro podia perder ou render muito de um dia para outro, dependendo da gestão da tesouraria (época denominada da ciranda financeira). Daí a avaliação atuarial ficava mais como uma obrigação legal a ser cumprida pelos agentes e menos como instrumento de planejamento.
Hoje com a estabilidade econômica se consolidando as pessoas, famílias e organizações podem se planejar melhor para o futuro e a cultura de gestão de riscos e retornos nos negócios tende a se ampliar permitindo a aplicação dos conhecimentos e práticas atuariais e financeiras.
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